terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Parecer de presidente do TCU causa estupefação entre colegas

Parecer de presidente do TCU causa estupefação entre colegas
O presidente do Tribunal de Contas da União, Aroldo Cedraz, provocou estupefação dos colegas ao ignorar o art. 39 do regimento interno, que veda atuação de ministros em processos “de interesse próprio, de cônjuge, de parente consanguíneo” etc. Estranho despacho dele, de 29 de dezembro, tenta reverter decisões do TCU, como bloqueio de bens, no caso da compra superfaturada da refinaria de Pasadena (EUA), que é objeto da operação Lava Jato. Seu filho Tiago é citado na Lava Jato.

Intermediação - Tiago Cedraz também é acusado de intermediar outro negócio suspeito: a venda da refinaria da Petrobras em San Lorenzo, Argentina.

Filho não é parente - Para o TCU, filho não é parente. Por sua assessoria, o TCU alega que o despacho de Cedraz não fere as vedações do art. 39 do regimento.

Pegando leve - Em seu parecer, Cedraz se diz contra a decisão que responsabiliza diretores e ex-diretores da Petrobras pela negociata de Pasadena.

Ruidoso silêncio - O ministro corregedor Raimundo Carrero mantém ruidoso silêncio sobre o comportamento de Aroldo Cedraz na presidência do TCU. (Coluna de Cláudio Humberto)(Coluna de Cláudio Humberto)

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