Apesar do Secretário da Saúde de Itabuna informar, através da impressa, conforme texto do Pimenta, abaixo, de que está tomando providencias junto ao Governo do Estado para reabilitar o setor de saúde, o provedor da Santa Casa de Misericórdia, local, o médico Almir Alexandrino, também, anunciou hoje(05), em coletiva à imprensa regional de que o fechamento do Hospital São Lucas, dia 31, é inevitável. Informou, ainda, que o débito da Prefeitura de Itabuna com a sua instituição já ultrapassa os 12 milhões. Na gestão de Azevedo o débito, que na realidade é do SUS, era de 5 milhões, mesmo sem a Plena da Saúde!
Neste sentido o deputado Augusto Castro também fez um pronunciamento, inflamado na Assembleia Legislativa paras o Governo ter mais atenção com Itabuna para que não ocorra mais um fechamento de hospital. O primeiro foi o Goretti, O São Judas, e agora poderá ser o São Lucas, que pertencia as médicos Boris e Simão FitermanN. Tem história e tradição! O que está acontecendo com Itabuna? O povo há muito vem sofrendo e já não aguenta mais, tanta humilhação e desumanidade, estão lesando a nossa Constituição! Acorda meu povo! Cadê as mudanças que nunca chegam? Vamos parar de abonar com o voto a corrupção!
Leia também o apelo do Presidente do Sindicato da Saúde, Raimundo Santana um incansável na luta em favor da saúde em Itabuna e região.
PRESIDENTE DO SINTESI DIZ QUE VANE PRECISA DE CORAGEM PARA DEVOLVER GESTÃO PLENA
4/dez/2014 . 1:13
Hospital São Lucas suspenderá atendimento ao SUS dia 31.
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| Santana: Vane precisa de coragem e atitude |
A crise no SUS levou ao fechamento do Hospital São Judas e, dia 31, será suspenso atendimento a pacientes da rede pública no São Lucas, da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna.
– O município não dará conta dessa dívida que, hoje, supera os R$ 18 milhões somente com a Santa Casa. Desde o início do ano já alertávamos para o quadro que se formava – observou Raimundo em entrevista ao PIMENTA.
Dos R$ 18 milhões da dívida com a Santa Casa, R$ 11,8 milhões são do período em que o município retomou a gestão plena, como observa o provedor da Santa Casa, Almir Alexandrino, em ofício ao prefeito Claudevane Leite e ao secretário da Saúde de Itabuna, Éric Ettinger, ex-provedor da instituição.
Um dos erros apontados pelo sindicalista e profissional em saúde é que o município negociou com o estado um teto financeiro de R$ 7.335.000,00. Enfrentando o Conselho Municipal de Saúde (CMS), o governo municipal ignorou observações dos membros da instância de controle social e negociou os termos do Comando Único com perda mensal superior a R$ 2 milhões. “A corda pode arrebentar do lado mais fraco, o da população e dos trabalhadores”, repete.
ESFACELAMENTO DA SAÚDE
Já em fevereiro, o presidente do Sintesi, em artigo no PIMENTA, observou a necessidade de um debate franco sobre os problemas oriundos do retorno da Plena.À época, disse Raimundo que o objetivo era evitar “o agravamento da situação, sob pena de assistirmos o esfacelamento da rede privada e filantrópica da prestação de serviços de saúde”.
A discussão não foi aprofundada nem os gestores municipais da Saúde deram a atenção necessária ao alerta. Somente neste segundo semestre, o município viu fechar as portas do único hospital psiquiátrico da região, o São Judas. Como noticiado mais cedo, o São Lucas suspenderá o atendimento a pacientes do SUS em 31 de dezembro.
O dirigente do Sintesi teme pelos efeitos da crise atual. Por enquanto, observa, a provedoria da Santa Casa não fala em demissões de funcionários com a suspensão do atendimento a pacientes do SUS no São Lucas. De acordo com ele, o hospital mantém em torno de cem funcionários. O São Lucas manterá atendimento a pacientes de planos de saúde privados.
ETTINGER: MUNICÍPIO TENTA EVITAR QUE
HOSPITAL SUSPENDA ATENDIMENTO PELO SUS
Ofício
com o quadro caótico da rede de média e alta complexidade em Itabuna
foi enviado ao governador Jaques Wagner e ao secretário estadual de
Saúde, Washington Couto, segundo o Éric Ettinger, titular da Pasta da Saúde no município.Com o gesto, o município tenta evitar a suspensão do atendimento a pacientes do SUS no São Lucas. O município quer que o governo baiano faça repasse mensal de R$ 802.872,00, além de R$ 15.275.527,96 retroativo a novembro do ano passado, quando Itabuna retomou o comando da média e alta complexidade após cinco anos.
“A liberação dos R$ 802 mil permitirá ao Município assegurar que o Hospital São Lucas mantenha os seus 77 leitos, o atendimento ao SUS funcionando”.
Ettinger crê que o “pagamento dos valores devidos ajudará, significativamente, na melhoria do atendimento de saúde aos itabunenses, o que é compromisso dos governos estadual municipal e um direito inquestionável da população”.
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