quarta-feira, 16 de abril de 2014

A BAHIA NÃO PODE PARAR

Devido a uma gestão aquém do esperado, cheia de falhas,  turbulência, o governo do PT vem demonstrando, incapacidade, incompetência ou  desinteresse  em dar  ao estado uma administração digna aos baianos.


O desmando do que vem acontecendo reflete  hoje com as  greves das policias Militar e Civil, além dos educadores e os rodoviários  que também estão anunciando paralisação a qualquer momento. Todas essas classes vem reivindicando melhores salários há algum tempo, e o governo parasse está surdo e mudo. 

Polícia Militar da Bahia deflagra greve e Capitão Tadeu culpa Wagner: “É um barbeiro”

Reunidos nesta terça-feira (15), no Wet’n Wild, na Avenida Paralela, policiais e bombeiros militares da Bahia decretaram greve por tempo indeterminado, com início imediato. Cerca de 10 mil policiais participaram da assembleia que decidiu pela paralisação. Eles não aceitaram as propostas do governo do Estado, consideradas um “retrocesso” pela classe.
“O governador fez uma verdadeira barbeiragem. Não acreditou mais uma vez e só queria negociar quando a tropa já tinha decidido. Estamos com toda boa vontade negociando, mas o governador parece que não entende o que está acontecendo, parece que ele está vivendo no mundo da lua”, disse o deputado estadual Capitão Tadeu. “A situação é crítica e ele acerta uma coisa e faz outra, ele e a equipe dele”, declarou.
A categoria quer melhoria salarial, plano de carreira, acesso único ao quadro de oficiais, aposentadoria com 25 anos de serviço para policiais femininas, aumento do efetivo, além de elevação de toda a tropa para o nível superior entre 2014 e 2018, entre outras reivindicações.
“Foi com surpresa que recebemos a decisão da assembleia. Houve diálogo, sim. Nunca houve quebra de diálogo. Acredito que a os grevistas vão manter os 30% da tropa nas ruas para garantir a segurança da população.”, afirmou o coronel Alfredo Castro, comandante geral da Polícia Militar.
O coronel Edmilson Tavares, presidente do grupo Força Invicta da PM, disse agora à noite que as propostas do Plano de Modernização apresentadas pelo governador Jaques Wagner não condizem com aquelas elaboradas pelas entidades militares ao longo de nove meses e entregues em 5 de dezembro ao governo.
“Não foram estas propostas que construímos para a tropa e o governador sabe disso. Houve modificações das propostas apresentadas, sobretudo as dos oficiais”, sustentou o coronel Tavares.
Segundo o presidente da Força Invicta, após uma análise detalhada de cada uma das propostas, as associações concluíram que as mesmas acarretam um retrocesso histórico na instituição PM-BA e que ainda apresentam resquícios da ditadura, suprimindo direitos já segurados por lutas anteriores e até mesmo de forma equivocada, muitas delas que por exemplo estão no novo Código de Ética, enquadra como crimes militares o exercício de alguns princípios constitucionais garantidos aos cidadão, mas que estão sendo negados aos policiais militares.

Governo solicita tropas federais para atuar na Bahia durante a greve da PM

Secretário Maurício Barbosa
Secretário Maurício Barbosa
Salvador – Em entrevista coletiva concedida na noite desta terça-feira (15), na Governadoria, o secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa, informou que o Governo do Estado está tomando todas as providências para manter a segurança da população, com a solicitação da garantia da lei e da ordem e a convocação das tropas federais. A medida foi motivada pelo anúncio da greve da Polícia Militar em assembleia da categoria, realizada no Wet’n Wild.
A proposta apresentada pelo governo aos policiais foi discutida na tarde desta terça-feira, em reunião entre o secretário, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alfredo Castro, e representantes das associações. Nesta reunião, foram incluídos pela categoria novos itens além daqueles propostos pelo governo.
“Um documento foi assinado por mim, pelo comandante-geral e por um dos líderes das associações. Ficou decidido que estas propostas seriam assumidas pelo governo. Durante a deliberação da categoria, recebi uma ligação desta liderança, informando que estava tudo acertado para a aprovação do que havia sido acordado. Ainda assim, foi decretada a greve”.
De acordo com Barbosa, entre os itens extras concedidos após a última reunião estavam: o reajuste da gratificação de Condição Especial de Trabalho (CET); a rediscussão do novo código de ética da categoria, a ser construído entre as associações e área sistêmica; e demais propostas apresentadas pela categoria até agora.

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