A
volta às aulas já é uma realidade na maior parte dos colégios da rede pública e
privada, e os alunos em sala de aula tem o rendimento escolar diretamente
relacionado à saúde ocular. Identificar e corrigir erros de refração são
essenciais para o sucesso na vida escolar. Segundo o Conselho Brasileiro de
Oftalmologia, 10% dos alunos primários necessitam de correção por serem
portadores de erros de refração: hipermetropia, miopia e astigmatismo; destes,
aproximadamente 5% têm redução grave de acuidade visual, isto é, menos de 50%
da visão normal
Problemas
na visão quando não corrigidos quase sempre impedem que a criança acompanhe
tarefas, desempenhe atividades escolares, mantenha a concentração na aula.
Ainda estão entre os ônus, os déficits de aprendizado e de socialização,
implicando em alterações ao desenvolvimento da motricidade, da cognição e da
própria linguagem. A oftalmopediatra do DayHORC, Luciana Pinto (CRM – 13.714),
alerta para a importância de pais e professores estarem unidos em prol da saúde
ocular das crianças.
“É
necessário que pais e professores estejam atentos aos sinais que a criança
emite, a exemplo da baixa concentração e dificuldade de aprendizado, mas também
sintomas físicos, como dor de cabeça, cansaço excessivo e dor nos olhos, que
podem estar relacionados a um esforço excessivo para tentar enxergar e superar
a deficiência provocada pelo erro de refração”, declarou a médica.
A
Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 7,5 milhões de crianças
em idade escolar sejam portadoras de algum tipo de deficiência visual e apenas
25%. Assim, o Programa Alfabetização Solidária apresentou um estudo que aponta
a deficiência visual como responsável por 22,9% da evasão escolar entre
estudantes do ensino fundamental no Brasil. “Este é um número elevado, contra o
qual temos que nos unir, alertando para a necessidade de realizar consultas
oftalmológicas de rotina em crianças na fase escolar”, declarou a oftalmologista
Luciana Pinto.
Da assessoria
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