quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Ministério da Aviação indica dois locais para construção do aeroporto internacional

Em Brasília, o ministro Moreira Franco informou ao prefeito Jabes Ribeiro que o novo aeroporto de Ilhéus ainda não tem local definido e poderá ser construído em áreas do litoral norte da cidade ou nas proximidades da sede da Ceplac. 
O prefeito também falou sobre a recuperação do Teatro Municipal com o Ministério da Cultura.


Conforme informações do prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, o Ministério da Aviação Civil prevê a construção do novo aeroporto internacional no do município em áreas do litoral norte ilheense ou próximo à sede da Ceplac, à margem da BR-415. “O ministro (Moreira Franco) disse claramente que há uma decisão do Governo Federal de construir o aeroporto em parceria com o governo do Estado da Bahia e com o município”, afirmou o prefeito, durante entrevista na manhã desta quinta-feira, dia 26, ao programa Alerta Geral, da rádio Santa Cruz, apresentado pelo comunicador Gil Gomes.
Na entrevista, por telefone, Jabes Ribeiro falou também sobre o processo de liberação da verba para recuperação do Teatro Municipal de Ilhéus. Na quarta-feira, dia 25, o prefeito viajou ao Distrito Federal para tratar desses e de outros assuntos do interesse do município de Ilhéus.  
O primeiro encontro foi com o ministro da Aviação Moreira Franco, que acompanhado de técnicos da pasta, discutiu com o prefeito a implantação do aeroporto, uma obra de cerca de R$ 200 milhões. “A decisão passa por questões técnicas, incluindo aspectos como relevo e clima”, destacou o prefeito, informando que terá reuniões, nos próximos dias, com o vice-governador da Bahia, Otto Alencar, e o Secretário da Casa Civil do Estado, Rui Costa, para tratar do assunto.
A segundo reunião do prefeito de Ilhéus em Brasília foi no Ministério da Cultura para procurar agilizar a liberação da verba de R$ 750 mil destinada à obra de recuperação do Teatro Municipal de Ilhéus.  “O projeto está pronto e o ministério demonstrou total empenho em agilizar a liberação dos recursos”, observou. O montante é resultado de uma emenda parlamentar do deputado Mário Negromonte (PP) e será usado para uma completa reforma, de modo a devolver à casa de espetáculos todo o brilho que já fez o TMI ser considerado o melhor teatro do interior em todo o Brasil. “O Teatro Municipal de Ilhéus é uma referência importante para todos nós”, frisou.  
Jabes Ribeiro também destacou outros aspectos que estão encaminhados junto ao Governo Federal e que serão objeto de outras audiências em Brasília, como a captação de recursos da ordem de R$ 25 milhões para investimento em obras de infraestrutura nos morros de Ilhéus, a necessidade da regularização do município junto ao Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (Cauc), recuperando a capacidade de endividamento. “Quando assumimos, encontramos mais de 30 pendências junto ao Cauc e hoje estamos com apenas duas. Estamos trabalhando para recuperar as possibilidades do município em contrair empréstimos junto ao governo Federal para investimento em benefícios para toda a população”, destacou.  
  Proposta a servidores – Na entrevista, o prefeito também comentou sobre a situação do município e explicou novamente os termos da proposta apresentada aos sindicados para acabar com a greve e, mais uma vez, conclamou os servidores a retomarem seus postos de trabalho, oferecendo a totalidade dos serviços municipais aos ilheenses. “Toda a receita do município esta sendo usada para pagar os trabalhadores; a nossa folha de pagamentos ultrapassa em mais de R$ 3 milhões os limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal e ainda assim procuramos uma forma de conceder a revisão salarial aos servidores”, atestou o prefeito.
Jabes Ribeiro explicou também que as condicionantes da proposta, como redução da jornada, são provisórias e que os gestores públicos estão trabalhando para ampliar a receita e promover a organização da cidade. O prefeito fez questão de ressaltar que está fazendo de tudo para não tomar a decisão indicada pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que consiste na demissão de mais de mil funcionários, contingente constituído por 483 contratos temporários, nas áreas da Educação, Saúde e programas sociais, e mais 519 servidores admitidos entre 1983 e 1988. "E, ainda assim, os sindicatos se negam a entrar em um acordo. Se amanhã eu tiver que tomar uma providência que eu não quero tomar a responsabilidade é dos sindicalistas”, observou.  
 Da - Secretaria de Comunicação Social (Secom)-Ilhéus – 26.09.2013

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