sexta-feira, 1 de março de 2013

Itabuna toma medidas efetivas de combate a dengue




A Secretaria Municipal de Saúde informa que está correndo contra o tempo para evitar que Itabuna enfrente uma explosão no número de casos de dengue.


 
No esforço para evitar uma epidemia várias medidas estão sendo efetivadas, entre as quais a contração de mais 139 agentes de combate às endemias, a distribuição de protetores para cobertura de reservatórios domésticos, a normalização das visitas domiciliares - que estavam praticamente paralisadas na gestão passada - e os mutirões de limpeza nos bairros. Essa última ação é realizada em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano – Sedur.

Outra ação realizada com o objetivo de baixar o atual índice de infestação é o zoneamento do trabalho dos agentes de combate à dengue. Com isso, cada agente será responsável por uma determinada região da cidade, não só para aplicação de larvicidas como também para fazer o monitoramento de imóveis e orientar os moradores sobre as providências e medidas cotidianas para evitar o surgimento de criadouros do mosquito Aedes aegypti.

O coordenador de Combate as Endemias da Secretaria de Saúde, o entomologista Renato Freitas de Araújo, lembra que o alto índice de infestação do mosquito transmissor da dengue ocorreu porque o trabalho de campo não foi bem feito no passado. Ficou constatado que apenas quatro ciclos foram concluídos em 2012, quando o Ministério da Saúde recomenda seis. “Deparamos-nos com uma situação crítica. O resultado do descaso dos gestores do passado é que o município tem índice de infestação absurdo de 27%”.

Além do trabalho preventivo e de campo toda uma estrutura está sendo montada para atender a demanda de eventuais pacientes com Dengue. Ainda neste mês serão reinauguradas as unidades de saúde Amália Lessa (Novo São Caetano), Dílson Cordier (São Roque) Alberto Teixeira Barreto (Califórnia), José Édites (São Caetano) e Calixto Midlej Filho (Nova Itabuna). Segundo o secretário de Saúde, Renan Araújo, parte desses postos estará equipada para o atendimento aos casos mais graves da doença.

O secretário de Saúde pede aos moradores que facilitem a entrada dos agentes de endemias e comunitários de saúde nas suas casas, colaborem não deixando os reservatórios de água descobertos e informem sobre possíveis focos da dengue. “É um trabalho que depende muito da ajuda da população. A dengue é uma doença que mata. Por isso, não podemos brincar. A sociedade precisa ajudar nessa luta contra o mosquito transmissor da doença”, alerta Renan Araújo. 
Departamento de Comunicação Social
Por: Ailton Silva
Foto: Wilson Oliveira
1° de Março de 2013

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