Nos fomos por mais de 15 anos
membro da Delegacia do Sindicato dos Jornalistas na região sul da Bahia, ao
lado de jornalistas como: Edvaldo Oliveira, Juarez Vicente. Antonio Lopes,
Nilson Andrade, Valter Maron José Valter Barreto, Raimundo Nogueira, Maurício
Maron, Luiz Conceição, Raimundo Osório Couto Galvão, Ariston Caldas,Rosi Barreto, Maria Antonieta, Ederivaldo
Benedito, Pedro Ivo Bacelar, Gonzalez Pereira, Cardé Mourão, Moacir Leite,
Consuelo Oliveira e Valério de Magalhães, no momento, diretor do Sinjorba na
região, que pregavam a união da classe, em sintonia com o Sinjorba em Salvador.
Nesta mesma época em que
também fui diretor do Sindicato, em Salvador, ao lado Helô Sampaio, presidente
da entidade, por mais de três gestões, uma das grandes defensora da profissão
de jornalista, a categoria tinha respaldo e segurança, e discutia suas principais
questões em grandes encontros, na capital ou no interior, sempre buscando o
melhor, não só o salarial, mas, também, a qualificação para a categoria,
através do Sindicato que tinha uma grande credibilidade.
Hoje o que se vê, é uma
categoria sem cobertura, solta, esquecida, sem segurança e ameaçada por gente
que não tem nenhuma qualificação para exercer a profissão de jornalista.
As assessorias de comunicação, a maioria
serviços públicos é onde se encontra o maior número “dessas pessoas”, sem ter
ainda nenhuma qualificação profissional, pois muito delas são estagiários ou pseudo-s
blogueiros, sem nenhum registro profissional (DRT), como exige a Justiça do
Trabalho. Órgão este, que também parece ignorar a ilegalidade, não investigando
o setor. Tudo isso, por falta de uma melhor atuação das entidades que
representam os comunicadores, ou seja, os seus sindicatos, que não estão
atentos para esse descaso.
Outros problemas que não são
vistos pelos sindicatos (jornalista e radialistas) é a questão salarial, sem
uma faixa definida, como existia em tempos remotos. Antes, para cada função:
foto, texto, designe câmera-men, pauta, motorista etc., os órgãos públicos e as
empresas (Jornal, Rádio, Televisão) tinham uma tabela de salários a obedecer e
cumprir. O que não existe hoje, e as Prefeituras Municipais, Câmara de
Vereadores, empresas públicas ou privadas pagam o que querem e bem entendem
Muitas vezes obedecendo a cumprimento, desse ou daquele político.
Uma vergonha, que, em contra
partida, conta com “as vistas grossas” das entidades representativas das
categorias, inclusive, o Ministério do Trabalho que não recebe as denuncia para
investigação, até parece que parou no tempo.
Daqui solicitamos aos
sindicatos dos jornalistas e radialistas que retornem a atuar como faziam
antes. Partam para o campo e dêem cobertura aos profissionais de imprensa! Principalmente,
para aqueles que atuam no interior do Estado, que estão totalmente desamparados
e em alguns casos, são tratados com muita humilhação e, o pior, sem poder
contar com a sua entidade representativa para esse, ou aquele caso. Não podendo
formular queixas e amolgar seus acertos de prestação de serviços, (rescisão
trabalhistas) etc.
A coisa está tão bagunçada e gritante, que, se
caso não se tome logo uma providencia a profissão, com o ingresso de pessoas,
sem caráter e sem dignidade, em breve perderá a credibilidade comprovada que
tem!
Fica ai, o alerta, para quem
interessar possa.
“Tenho dito!”- Em memória do
nosso saudoso jornalista, Juarez Vicente, que trabalhou por mais de 40 anos e
não conseguiu a sua aposentadoria.
Joselito dos Reis
jornalista
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seja responsável