O clima de insegurança toma conta das cidades de Caatiba,
Firmino Alves, Itambé, Itororó e Macarani, nessas cidades, cerca de quatro mil
pessoas que estão empregadas na fabricante de calçados Vulcabras, dona da marca
Olympikus e Azaléia, devem ser atingidos pelo fechamento de 12 unidades
da empresa no sul e sudoeste da Bahia.
Desde a última sexta-feira (30), que foi o dia da
decisão, que as máquinas encontram-se paradas. Os funcionários têm cumprido
apenas o horário estabelecido em contrato, de dez horas, com uma hora de
almoço, que tem compensação. Os trabalhadores chegam à fábrica 5h e deixam o
local as 14h49.
Em nota a empresa disse que cumprirá os direitos
previstos junto ao sindicato, porém, qualquer valor que eles venham a pagar, um
dia acaba, e essas pessoas ficaram sem ter dinheiro para o sustento da família.
Famílias inteiras são sustentadas com o dinheiro desses salários, e como essas
cidades são pequenas, o principal e quase único meio de renda são essas
fábricas.
Paulo César, o diretor do sindicato dos
trabalhadores da fábrica de Itororó, explicou que a cidade de Itororó tem pouca
opção de trabalho e que a notícia gerou surpresa para os moradores. "Havia
boatos após o fechamento de seis fábricas na Bahia, mas os diretores sempre
passaram positividade para a gente. A prefeitura não tem como empregar todo
mundo, a fábrica emprega muita gente da região".
Jaques Wagner esteve em Brasília está semana e
pediu medidas de proteção para as empresas de calçados, e ontem (5) ele
informou que o governo estadual busca soluções junto ao governo federal. Nós
baianos, esperamos realmente que eles encontrem uma solução, já que foram
ineficientes na prevenção. São vidas que dependem disso, fala-se tanto nas belas
propagandas do Governo, que a Bahia é a “Terra de Todos Nós”, é à hora de
colocar em prática tanto blábláblá.
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