Nesta quinta-feira, o ministro
Joaquim Barbosa tomou posse da presidência do Supremo Tribunal Federal. Na
ocasião o novo presidente do STF, disse: “É preciso ter a honestidade
intelectual para reconhecer que há um grande déficit de Justiça entre nós. Nem
todos os cidadãos são tratados com a mesma consideração quando buscam a
Justiça. O que se vê aqui e acolá é o tratamento privilegiado”.
Pela sua fala, percebe-se que a sua
principal vertente será a igualdade, o tratamento igualitário e eficaz, sendo
assim, impossível haver a distinção entre a sociedade e o magistrados, os dois
devem trabalhar coletivamente, pois o STF trabalha para e com a sociedade. “O
juiz deve, sim, sopesar e ter em conta os valores da sociedade. O juiz é um
produto do seu meio e do seu tempo. Nada mais ultrapassado e indesejado do que
aquele juiz isolado, como se estivesse fechado em uma torre de marfim”, disse.
Ele afirmou que quer um Judiciário
“sem floreios” e “rapapés” e com compromisso com a eficácia. “Justiça que falha
e não tem compromisso com sua eficácia é Justiça que impacta direta e
negativamente a vida dos cidadãos”, declarou.
Sobre a situação institucional no
Brasil, ele afirmou que o país soube construir instituições que podem servir de
modelo internacional. "Hoje pode se dizer que temos instituições sólidas,
submetidas cada vez mais ao escrutínio da sociedade, de organizações e da
sociedade internacional", afirmou.
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