José Dirceu-condenado do mensalão |
Por seis votos a dois, o ex- ministro da
Casa Civil, José Dirceu, foi acusado por corrupção ativa, além dele, também
foram condenados Dirceu, o ex- presidente do PT José Genoino e o ex- tesoureiro
do partido Delúbio Soares e o grupo de Marcos Valério.
Durante o processo do mensalão, 25 dos 37
réus já sofreram condenação na análise de desvios de recursos públicos, gestão
fraudulenta, lavagem de dinheiro, corrupção entre partidos da base e corrupção
ativa, sendo que as penas para os condenados só serão definidas ao final do
julgamento.
Até a sessão da última terça-feira (9),
foram inocentados cinco réus pelo conjunto dos ministros do Supremo: os
ex-ministros Luiz Gushiken e Anderson Adauto, o ex-assessor do extinto PL
Antônio Lamas, além da ex-funcionária de Valério Geiza Dias e da ex-diretora do
Banco Rural Ayanna Tenório, que ainda serão julgadas por outros crimes.
Abaixo encontra-se algumas frases de José
Dirceu durante o processo do mensalão:
“Eu tenho uma
história, uma biografia. Não tenho folha corrida, como muitos que me acusaram”, em entrevista
no programa "De Frente com Gabi", no SBT, no dia 4 de julho de 2010
“Estou
indignado e revoltado, mas tranquilo. Não concordo, mas respeito a decisão do
Supremo. Não quero impunidade, não quero prescrição. Que o Supremo me julgue,
mas fui acusado e denunciado sem provas (...) Tenho 40 anos de vida pública e,
agora, virei chefe de quadrilha”, em entrevista
a jornalistas dada no dia 30 de agosto de 2007
"Não vou
me calar, me amedrontar, me acovardar, por causa dos editoriais de alguns
jornais e por causa do noticiário tendencioso de muitos meios de comunicação a
meu respeito. Sei que existe uma luta política no país e que eu sou a principal
vítima. Isso não significa não investigar. Mas o processo político foi
crescendo, e a mídia não aceita, até chegar a um golpe branco, de querer cassar
o direito do presidente de se reeleger", no Conselho de
Ética da Câmara, no dia 27 de setembro de 2005
“Ele se faz de
inocente, diz que sou o chefe do mensalão, da maior quadrilha. Eu não estou
sendo acusado de corrupção, deputado, em nenhum órgão público”, no Conselho de
Ética da Câmara, no dia 2 de agosto de 2005
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