BRASÍLIA
- A presidente Dilma Rousseff contestou, nesta sexta-feira, a forma
como o ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão, usou
seu depoimento à Justiça, na sessão de quinta-feira do Supremo Tribunal
Federal (STF).
Para reforçar as provas de compra de votos no Congresso,
Barbosa se referiu à declaração em que Dilma disse ter sido surpreendida
com a rapidez na votação das medidas do setor elétrico, no início do
governo Lula.
Em nota oficial, a presidente afirma ter se surpreendido
porque a votação foi rápida, uma vez que "todas as forças políticas que
compreenderam a gravidade do tema".
Com esse esclarecimento, a presidente quer dizer que o seu depoimento
não reforçou a existência do mensalão, embora não seja direta."Na sessão do STF, o senhor ministro Joaquim Barbosa destacou a 'surpresa' que manifestei no meu depoimento judicial com a agilidade do processo legislativo sobres as MPs. Surpresa, conforme afirmei no depoimento de 2009 e repito hoje, por termos conseguido uma rápida aprovação por parte de todas as forças políticas que compreenderam a gravidade do tema.
Como disse no meu depoimento, em função do funcionamento equivocado do setor até então, 'ou se reformava ou o setor quebrava. E, quando se está em situações limites como esta, as coisas ficam muito urgentes e claras'," diz a nota da presidente.
Na nota, Dilma volta a falar do apagão no governo Fernando Henrique, quando houve racionamento de energia entre junho de 2001 e fevereiro de 2002.
Do Yahoo
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