sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Dilma contesta Ministro Joaquim Barbosa

BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff contestou, nesta sexta-feira, a forma como o ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão, usou seu depoimento à Justiça, na sessão de quinta-feira do Supremo Tribunal Federal (STF).

Para reforçar as provas de compra de votos no Congresso, Barbosa se referiu à declaração em que Dilma disse ter sido surpreendida com a rapidez na votação das medidas do setor elétrico, no início do governo Lula. 

Em nota oficial, a presidente afirma ter se surpreendido porque a votação foi rápida, uma vez que "todas as forças políticas que compreenderam a gravidade do tema".
Com esse esclarecimento, a presidente quer dizer que o seu depoimento não reforçou a existência do mensalão, embora não seja direta.

"Na sessão do STF, o senhor ministro Joaquim Barbosa destacou a 'surpresa' que manifestei no meu depoimento judicial com a agilidade do processo legislativo sobres as MPs. Surpresa, conforme afirmei no depoimento de 2009 e repito hoje, por termos conseguido uma rápida aprovação por parte de todas as forças políticas que compreenderam a gravidade do tema.

Como disse no meu depoimento, em função do funcionamento equivocado do setor até então, 'ou se reformava ou o setor quebrava. E, quando se está em situações limites como esta, as coisas ficam muito urgentes e claras'," diz a nota da presidente.

Na nota, Dilma volta a falar do apagão no governo Fernando Henrique, quando houve racionamento de energia entre junho de 2001 e fevereiro de 2002.

Do Yahoo

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