sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Monumento de Jorge Amado



Há trinta e dois anos atrás o jornalista Pedro Ivo Bacelar, na época Assessor de Comunicação, do então Prefeito de Itabuna, Ubaldo Dantas, tentou fazer uma apologia ao escritor Jorge Amado pela passagem dos seus 80 anos de idade. Para isso, desenvolveu um projeto, convidou alguns amigos de sua confiança, onde cada um deles ficaria na responsabilidade de escrever o que sabia sobre o escritor.  
Jorge Amado quando veio a Ilhéus pela última vez  em 1997 (Opaba Hotel), tomou conhecimento da intenção do jornalista  Pedro Ivo, o que lhe deixou muito satisfeito. Mas, apenas com alguns trabalhos em suas mãos, Pedro Ivo sucumbiu a uma enfermidade, que lhe levou a morte. Com isso, a homenagem não foi possível. 
Entre os convidados de Pedro Ivo, fomos também privilegiados para fazer parte do Projeto que não foi a frente, mas me lembro muito bem, que na redação  do extinto e combativo “Diário de Itabuna”, numa máquina velha de datilografia, escreví sobre a biografia  de Jorge Amado Jorge, especificamente sobre duas passagens  que bem poucos itabunenses, ou melhor, grapiunenses  sabem. 
Uma delas, é que o escritor, ainda com dois ou três anos de Idade, foi levado da casa em que ele morava em Ferradas, para Pirangi (Cequeiro Grande), hoje a cidade de Itajuipe, no cabeçote  da sela de um cavalo do pai do advogado João França Santana, que ainda está vivo para contar  com mais detalhes a história. De lá, anos depois, o escritor ganhou o caminho para Ilhéus, Salvador, Rio de Janeiro e o mundo. 
Outra curiosidade é que naquela época, como foi publicado no Diário de Itabuna, em nossa coluna “Culturando”, foi reivindicada a instalação de um monumento do escritor na entrada  de Ferradas, o que aconteceu agora com a administração do Capitão Azevedo, que está de parabéns.
Com isso, Azevedo acabou com a polêmica de que Itabuna não reconhecia a fama de seu filho ilustre. 
Lembramos, também, que na época, anos depois, após a morte de Pedro Ivo, levamos, através, do também Jornalista, Waldir Montenegro, que trabalhava no Gabinete, a nossa intenção da instalação do referido monumento a Jorge Amado, ao então Prefeito Fernando Gomes, sugerindo, inclusive, que o monumento fosse criado com o escritor chupando um fruto de cacau. Mas  o assunto caiu no esquecimento. Na época, envolvemos os nossos amigos já em outra dimensão, Raimundo Osório Couto Galvão, Telmo Fontes Padilha, Ariston Caldas, e o Clube do Poeta Sul da Bahia que atualmente faz um excelente trabalho na difusão e divulgação de nossa poesia, principalmente, nas escolas e, agora, com uma parceria  com OAB, através de Dr. Andirlei Nascimento.  

  Assim, queremos deixar claro e registrado, que o projeto da instalação do monumento de Jorge Amado  não é coisa recente, agora foi concretizado.     

Joselito dos Reis
02.08.12
           

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