Em comemoração ao centenário do
escritor itabunense Jorge Amado, diversas homenagens marcaram a última
sexta-feira (10). A Prefeitura de Itabuna, através da Fundação Itabunense de
Cultura e Cidadania (Ficc), e a Academia Grapiúna de Letras (Agral), em
conjunto com a Associação Amigos do Teatro (Acate) levaram muita poesia,
música, dança e teatro à Casa de Jorge Amado e à Sala Zélia Lessa.
Na Casa de Jorge Amado, localizada
no bairro Ferradas, as comemorações tiveram início com um recital de poesias
por Antônio de Oliveira e Zélia Possidônio, que retrataram parte da vida do
escritor grapiúna. As danças dos Orixás e do Cabaré, citadas nas obras
literárias de Jorge, ganharam vida na apresentação feita pelos alunos da
Academia de Ballet Tchu & Cia. Já a dança de salão foi encenada pelos
integrantes do Studio Jamily Marques.
As festividades envolveram jovens e
adultos de Ferradas e foram encerradas com um show de Téo Fagundes e Banda, em
frente à casa onde o escritor itabunense viveu os primeiros anos da infância. Para
a presidente da Ficc, Sandra Ramalho, a homenagem a Jorge é “um marco na
história de Itabuna, que ganha mais um espaço de valorização da cultura”.
Já na Sala Zélia Lessa, o evento foi
aberto com a apresentação do músico Jaffet Ornellas, com um show temático com
trilhas das novelas e minisséries baseadas nas obras de Jorge. Na sequência, o
presidente da Agral, Ivan Montengro, lançou o concurso de poesia “Jorge, o amado
filho de Itabuna”, que é destinado aos alunos da 9º série da Rede Municipal de
Ensino.
O ponto alto foi a apresentação do
Coral “Cantores de Orfeu” com a participação do recém-fundado Coral da Agral,
regido pela maestrina e acadêmica Zélia Lessa. As atrizes Eva Lima e Carla
Dantas, com participação especial de Alessandro Dantas, emocionaram a todos com
a performance “Canção para acordar Jorge Amado” de autoria do escritor,
filósofo e compositor Heribaldo de Assis.
A última apresentação da noite foi
do casal holandês que forma o Duo-Bem-Te-Vi, com a participação especial de
Débora Nunes, com o show “Nostalgia sem Fronteiras". De acordo com o
diretor da Acate, Ari Rodrigues, o evento marcou a retomada das atividades
culturais na Sala Zélia Lessa.
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