sábado, 11 de agosto de 2012

Carmelita fala em projetos habitacionais e dignidade


“Sei o que é uma vida difícil. Aos 3 anos tive que deixar o convívio dos meus pais, na zona rural de Ibicuí, para ser criada por meus tios em Ilhéus. Meus pais, pessoas simples do campo, não tinham condições de me dar uma vida digna, de estudo e de oportunidades. O que ganhavam, mal dava para sustentar os seus oito filhos. Sinto na pele o sentimento de cada um ilheense que não tem uma casa digna, um trabalho decente e uma oportunidade de dar o seu melhor”.

 O desabafo emocionado foi feito pela candidata a prefeita de Ilhéus, Professora Carmelita, no início da noite de ontem (09), ao participar de um corpo-a-corpo nas invasões do Manguezal, Bambuzal e Vila Nazaré, todos na zona oeste da cidade.

Carmelita defendeu uma política pública de habitação onde as famílias possam ser ouvidas e participem de todo o processo de transferência. “Não é apenas tirar do local de onde vivem e achar que lhes foi dado dignidade”, afirma. Para Carmelita, durante seu governo, a construção de casas populares será uma prioridade. “A presidente Dilma e o governo federal, meus parceiros, vão me ajudar a reduzir o déficit habitacional na cidade”, garante. “Tem candidato aí que já tentou tirar a gente daqui sem nos dar uma opção de moradia. Era sair e ir para debaixo da ponte. Isso não vamos esquecer”, afirmou Luiz da Silva Oliveira, morador do Bambuzal. Carmelita e comitiva foram saudados com muita festa pelos moradores destes locais.

Postura elogiada - “Estar aqui e nos olhar de frente, assumindo compromissos com nossa comunidade é uma postura de quem está disposta a fazer por a gente”, disse a desempregada Mariângela Oliveira, dois filhos aos 26 anos. Além dos moradores, a candidata a prefeita da Coligação Ilhéus Mais Forte conversou com lideranças comunitárias e conheceu as principais dificuldades destas invasões. “Trago comigo e com a minha visita a convicção de que estas pessoas não podem mais ficar à margem das estradas, dos mangues e da própria sociedade. Vi nas crianças deste lugar a história da minha vida. Vi no olohar de pais e mães de família a desesperança nos governantes que os enxergam como um problema. Resolver o problema deles não é milagre. É aplicar com justiça social os recursos que chegam à Prefeitura”, desabafou Carmelita, sob os aplausos dos moradores.

Da assessoria

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