Autoridades e convidados participaram no
último sábado da solenidade que marcou a abertura oficial do Festival Amar
Amado realizada no Teatro Municipal de Ilhéus. No ano em que, caso estivesse
vivo, o escritor Jorge Amado estaria completando cem anos, Ilhéus está
concentrando a programação em homenagem ao seu centenário. A programação
inicial contou com apresentação de sarau na praça Pedro Matos,
visitação à Exposição “Orixás”, de Osmundinho Teixeira, na Casa de Cultura
Jorge Amado e abertura da exposição “Amadas Paisagens – Um encontro entre
artistas” e o painel fotográfico “O Amado e Eu”, no Teatro Municipal.
O prefeito de Ilhéus, Newton Lima, participou
da solenidade juntamente com o presidente da Fundação Cultural, Maurício Corso;
o diretor da Maná Produções, André Guimarães; a gerente de Comunicação e
Produtos Básicos da SYY, Cláudia Benvenuti; presidente do Convention Bureau,
Luigi Massa; e o neto do escritor, Jorge Amado Neto. Em seu discurso, o
prefeito Newton Lima fez questão de ressaltar que “andar pelas ruas de ilhéus é reviver
as páginas dos livros de Jorge, com seus personagens e casarios. E ainda hoje,
temos como grandes referencias, o Bataclan, o Bar Vesúvio, a casa de arte e
cultura que leva seu nome, e aonde residiu e iniciou sua carreira literária”.
Comemorar a data, ainda
na opinião de Newton Lima “não é um dever e nem tampouco uma obrigação.
Trata-se, por todos os ingredientes inseridos neste contexto, de uma grande e
incomensurável honra, um privilégio, pois não é toda cidade que tem a sorte de
ilhéus de poder reverenciar a figura de um filho, que por seus próprios
méritos, se tornou o filho mais ilustre”. O
diretor da Maná Produções, André Guimarães, disse se sentir privilegiado em
participar das comemorações pelo centenário “do escritor que ajudou a revelar
os encantos da Bahia para o mundo”. Além de ser um privilégio, Jorge Amado Neto
considerou que o Festival é uma oportunidade para integrar todas as linguagens
do universo em que seu avô sempre esteve presente. “Sua obra e seu legado foram
e sempre serão imortais”.
Outra grande atração do Festival foi a apresentação
da Orquestra Afro Sinfônica da Bahia, na praça Dom Eduardo, em frente à
Catedral. Sob a regência do maestro Ubiratan Marques, a
orquestra executou um concerto de linguagem atraente e bastante acessível ao público.
Logo em seguida, foi a vez das bandas OQuadro e Improviso Nordestino subirem ao
palco do centenário.
A grande atração da noite, o cantor Moraes Moreira, fechou o
primeiro dia da programação do festival com chave de ouro. No palco da praça da
Catedral, ele, acompanhado pelo público, embalou o público com grandes sucessos de sua carreira, a exemplo de
“Preta Pretinha”, “Meninas do Brasil”, “Sintonia” e também músicas do seu
último CD, lançado em 2009, “A história dos novos baianos e outros versos”,
grupo musical que ajudou a fundar junto com Tom Zé, Baby Consuelo,
Pepeu Gomes, Paulinho Boca de Cantor e Luiz Galvão.
O festival, que vai até o dia 12 deste mês e
promoverá shows, filmes, cursos, saraus, peças e ciclos literários, vai acontecer no Quarteirão
Jorge Amado, no centro de convenções, nos prédios históricos e nas ruas da
cidade.Da assessoria
www.ilhéus.ba.gov.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seja responsável