O
prefeito de Ilhéus, Newton Lima, encaminhou nesta quinta-feira (5) um ofício ao
diretor-geral do Departamento de Infraestrutura de Transportes da Bahia
(Derba), Saulo Pontes, solicitando a realização de um aditamento ao contrato
com a finalidade de incluir no projeto de construção da nova ponte também a
urbanização do trecho entre o Cristo Redentor, na avenida Dois de Julho, até a
avenida Soares Lopes, próximo ao Centro de Convenções, como forma de garantir
uma melhor mobilidade urbana e diminuir os transtornos no trânsito da cidade. A
iniciativa, segundo o prefeito, tem como base a informação fornecida
oficialmente esta semana por representantes da empresa Ecla Engenharia e
Consultoria e técnicos do Derba de que projeto da nova ponte prevê apenas o
projeto de urbanização viária do trecho compreendido entre a cabeceira do
aeroporto e o Morro de Pernambuco, não contemplando as áreas adjacentes, a
exemplo da saída na praia do Cristo e avenida Soares Lopes.
No
ofício encaminhado ao diretor Saulo Pontes, o prefeito Newton Lima argumenta
que na zona sul da cidade, que
compreende os bairros do Pontal, São Francisco, Jardim Atlântico, Nelson Costa,
Hernani Sá, Ilhéus II e Nossa Senhora da Vitória, segundo o Censo 2010, residem
43.495 pessoas. Além dos habitantes desses bairros, há os moradores da zona
rural dos distritos e Olivença, Coutos e Japu, que, ainda segundo o IBGE, foram
contados 11.273 habitantes, ou seja, 30% da população do município de Ilhéus residem
na zona sul e dependem da ponte para sua mobilidade. “Daí a importância da
inclusão de um projeto mais amplo de urbanização que possa resolver esse
problema da mobilidade urbana, minimizando os transtornos causados pelo grande
fluxo de veículos”, acrescentou o prefeito.
Além da população do município, o prefeito Newton
Lima citou, ainda, no documento, quea atual ponte e a
futura serão equipamentos integrados à rodovia BA-001, interligando os
municípios de Ilhéus, Una, Canavieiras, Santa Luzia e Camacã. Outro argumento
utilizado pelo prefeito para solicitar a urbanização do trecho entre
o Cristo Redentor até a avenida Soares Lopes é crescimento populacional da
cidade nas próximas décadas a partir dosprojetos
de implantação da Ferrovia Oeste Leste, do Porto Sul e do novo Aeroporto. “Entendemos
que deve ser levada em consideração a ampliação no projeto viário que
solicitamos, para que a nova ponte seja uma solução na mobilidade urbana, e não
mais um transtorno para nossa população”, complementou o prefeito.Newton Lima
informou, ainda, que o projeto de urbanização das áreas no entorno da nova
ponte já foram discutidas inclusive com o vice-governador e secretário
da Infraestrutura, Otto Alencar, e o governador Jaques Wagner, com a finalidade
de ampliar o projeto viário no centro de Ilhéus, para permitir um maior fluxo
no tráfego nas áreas confluentes.
VISITA - Na última quinta-feira (5), o prefeito recebeu em
seu gabinete os técnicos do Derba e da Ecla Engenharia e Consultoria – empresa
vencedora da licitação para execução do projeto da segunda ponte que irá ligar
o centro urbano à Zona Sul da cidade e vias de acesso – que vieram à cidade
para analisar os principais pontos por onde será convergido todo o sistema
viário do município. Além da audiência com o prefeito, os técnicos do Derba e
da Ecla, acompanhados de secretários municipais e assessores da Prefeitura de
Ilhéus, estiveram no entorno da área onde será construída a nova ponte. As
extremidades da ponte vão se situar no Morro de Pernambuco (bairro Nova
Brasília) à Praia do Cristo e avenida Dois de Julho, num total de 1.500 metros
de extensão.
A
construção da segunda ponte foi prometida pelo governador Jaques Wagner ao
prefeito Newton Lima em setembro de 2010 e reafirmada em julho do ano passado.
O custo do projeto é de R$ 1.902.336,14 e com prazo para conclusão em 150 dias.
Durante a visita dos técnicos a Ilhéus, o secretário municipal de Segurança,
Transporte e Trânsito, Clóvis Cunha, apresentou a contagem do fluxo de veículos
entre o centro de Ilhéus e a zona sul, confirmando a situação caótica para as
pessoas que se deslocam diariamente nestes locais, problema agravado pela ponte
Lomanto Júnior, inaugurada na década de 60 e que não atende a atual demanda e o
intenso tráfego.
Da assessoria
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