A
greve dos professores das escolas públicas da Bahia continua, sem previsão de
término. Os professores continuam reivindicando a retomada da negociação, e
marcaram uma nova assembléia para a próxima segunda feira (7/5) para definir os
rumos do movimento.
Um
absurdo vem acontecendo, o governo classificou a greve como ilegal, e alegando
isso, o salário dos professores foi
cortado, e eles não estão tendo a chance de negociação, pois o governo
simplesmente fechou o canal de diálogo, evitando assim, que o problema seja
resolvido. A CNTE e a APLB- Sindicato
continuam tentando marcar uma audiência com o ministro Aloísio Mercadante, em
Brasília.
No
mês de novembro, houve uma assembléia, onde o governador Jaques Wagner, através
de representantes, assinou um acordo que dizia que o reajustes dos professores
da rede estadual seria o mesmo concedido ao piso nacional pela presidente Dilma,
ou seja, um reajuste de 22,22%, porém, o nosso governador não cumpriu o acordo,
e a única saída para os professores, foi entrar em greve no dia 11 de abril.
O governo não levou o acordo a sério, e alega
não ter dinheiro para atender as reivindicações, ignorando totalmente o fato, dos professores possuírem famílias
que dependem desse salário para sobreviver. Além do salário, o governo recentemente cortou o CredCesta, que é o crédito que os professores tinham na Cesta do Povo, com esse corte, o governador, só conseguiu um maior repúdio da classe.
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