OPINIÃO

Governador Jaques Pinóquio

Durante os primeiros quatro anos de seu “governo?”, Jaques Wagner não colocou uma palha seca no município de Itabuna. Aliás, o sul da Bahia, tradicionalmente esquecido pelos governadores baianos, ficou à míngua.

Mas especificamente em Itabuna, todas as obras que haviam sido iniciadas com verbas estaduais foram paralisadas, segundo consta “como castigo” pela não eleição de sua candidata a prefeito, apesar da excelente votação que ele obteve em terras grapiunas.

E como dizem que miséria pouca é bobagem, o povo itabunense, na sua imensa generosidade – ou tolice? – votou majoritariamente no seu carrasco, para mais um mandato de governador, acreditando em várias promessas de campanha.

Reeleito, Wagner voltou a demonstrar o desprezo que tem para com Itabuna e sua gente. Não cumpriu absolutamente nenhuma de suas promessas, e ainda vem fazendo todo o possível para dificultar a administração pública municipal.

Se dúvidas alguém pudesse ter, essa crise que ele arrumou com nossa gloriosa Polícia Militar, veio sanar.

Apesar do pedido do prefeito Capitão Azevedo, as tropas federais deslocadas para a Bahia, chegaram até Ilhéus, onde vão permanecer, segundo as notícias, até que tudo volte à normalidade.

E Itabuna, centro nevrálgico do comércio regional, por que não recebeu ao menos um homem – ou mulher – dessa força especial?

A coisa ficou acintosa, quando a força esteve em Itabuna apenas para proteger os jogadores do Bahia, à pedido da CBF. Terminado o jogo, terminada a proteção.

O cidadão de Itabuna que se dane.

E olha que estamos em pleno ano eleitoral! Não demora muito e Wagner virá a cidade pedir voto para seu candidato ou candidata do PT e prometer mundos e fundos.

E o eleitorado de Itabuna, como reagirá? Será uma vaca de presépio ou dará o troco?