quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Denuncia telefonica enfraquece greve da PM em Salvador

Os grevistas da Policia Militar na Bahia, que tomaram pacificamente a Assembléia Legislativa como protesto reivindicando melhores salários, uma promessa não cumprida pelo Governo do Estado, deixou o local na madrugada de hoje (09). Na saída todos os manifestantes foram revistados  pelos soldados do Exercito.

Enquanto a um dos líderes (fazendo o papel de Jaques Wagner, ontem...), Marcos Prisco vai ficar preso no quartel do Exercito em Salvador   até  que o problema seja resolvido. A respeito do fato da prisão de Marcos Prisco e de outros líderes do movimento grevista, o Governador do PT, disse que lava as mãos, pois  agora o problema é com a Justiça.

Vamos aguardar, a qualquer momento a paralisação  do movimento grevista pode acabar, pois uma denuncia telefônica mostrada pela Rede Globo, enfraqueceu o movimento dos policiais grevistas.
Foto: Arquivo

NOTA PÚBLICA

O PSOL-Feira de Santana vem a público expressar seu repúdio ao Governo do Estado da Bahia pela negativa de negociação e truculência com a qual vem tratando a mobilização dos policiais militares.
 
Com tom de autoritarismo, vergonhosamente semelhante ao dos governos que precederam o do PT, o governador Jacques Wagner simplesmente debitou na conta dos manifestantes a situação caótica em que se encontra a segurança pública do estado e todos os transtornos causados à maioria da população pela paralisação. Como se a negativa do governo em dialogar não fosse a principal responsável pela situação!

Além disso, o pensamento retrógrado que conclama a cassação do direito à livre manifestação e organização de segmentos da sociedade foi a tônica do discurso oficial do governador, que tem perseguido e criminalizado abertamente aqueles e aquelas que, por algum motivo, questionam as atuais políticas públicas para o estado da Bahia.
 
Cremos que a pauta dos policiais militares em greve na Bahia e no Brasil precisa de discussão pública no âmbito da sociedade, uma vez que a exigência de segurança passa pela criação das condições objetivas para tanto.
 
Por sua vez, enquanto Partido, o que perseguimos como modelo de segurança pública definitivamente supera essa melhoria das condições estritas de funcionamento das instituições policiais (número do efetivo, remuneração, melhores viaturas, armamentos etc.). Isso é apenas a ponta do iceberg. Acreditamos que é essencial modificar a função da instituição policial em favor da própria possibilidade de sua desmilitarização, da crítica da defesa dos interesses dominantes que essa instituição assume muitas vezes sob a face da “legalidade” e para superar a repressão seletiva que exerce sobre a população negra e pobre do país.
 
Por esses motivos, defendemos uma profunda revisão das políticas voltadas para a segurança pública na Bahia e no Brasil, mas nem por isso deixamos de reconhecer a legitimidade da pauta dos manifestantes em luta, que, como trabalhadores que são, precisam ter seus direitos respeitados. Partimos disso para manifestar nosso apoio aos policiais militares grevistas em Feira de Santana e no estado.
 
Firmeza na luta para conquistar melhores condições de trabalho. Fé no que virá por uma sociedade livre da exploração, do racismo, da violência e da intolerância.
Força, porque a luta é pra vencer!
Partido Socialismo e Liberdade
Feira de Santana, 06 de Fevereiro de 2012
Do blog: Pagina50 

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