segunda-feira, 14 de novembro de 2011

São Desidério registra recorde na safra nacional de algodão


 O município de São Desidério é responsável por 16,8% da safra brasileira de algodão. A notícia divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE no início do mês, garante ao município o título de maior produtor nacional de algodão pelo quinto ano consecutivo. Além do algodão, a soja e o milho também registraram um aumento considerável na safra 2010/2011.  

Segundo dados da Secretaria Municipal de Agricultura, a área total de plantio ocupa cerca de 35% do território municipal, o equivalente a mais de 500 mil hectares plantados com diversas culturas. A topografia plana, altitude adequada, luminosidade, teor de argila, a extensão territorial e as rodovias que ligam o município a todo o Brasil, são apontados como os principais fatores que potencializam a produção agrícola.

Para o secretário Genivaldo de Assis, o poder público municipal tem feito o que é possível para alavancar a agricultura, a exemplo dos projetos de manutenção, ampliação e abertura de novas estradas vicinais para o escoamento da safra, de eletrificação rural - que auxilia a chegada de energia elétrica às fazendas produtoras  - e a manutenção de cinco unidades escolares de Ensino Médio - que ajudam na formação de alunos, contribuindo para que as famílias permaneçam no campo. 

“Temos feito muita coisa, mas ainda falta o incentivo por parte da esfera estadual em investir em toda a região oeste, especialmente nas áreas produtoras para atrair indústria, diminuir impostos e garantir que as riquezas que temos continuem aqui, gerando mais emprego, receita e desenvolvimento”, afirma.

A safra de 2010/2011 registrou 810 mil toneladas de soja, 700 mil toneladas de algodão e 480 mil toneladas de milho. Em 2009/2010 os cálculos foram de 700 mil toneladas de soja, 485 mil toneladas de algodão e 360 mil toneladas de milho. A expansão das áreas plantadas, o preço internacional muito atrativo, o crescimento da produtividade e a tecnologia são responsáveis pelo grande crescimento da produção algodoeira.

Cerca de 40% do algodão é exportado, o restante é comercializado para estados brasileiros. Segundo Assis, isso acontece por falta de indústrias locais que transformem esta matéria prima. “A atração de indústrias têm que ser uma política de governo estadual, pois o município não tem como oferecer incentivos fiscais para atraí-las, tais como a redução de ICMS e IPI”, confirma.
Por: Jackeline Bispo
Foto: Arquivo Ascom

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