quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Senado vota hoje reajuste do salário mínimo; acompanhe ao vivo

(Sessão aberta no início nesta tarde discute o novo valor do mínimo; Planalto espera vitória folgada na votação)

iG São Paulo | 23/02/2011 14:06

O Senado realiza nesta tarde a sessão em que será votado o reajuste do salário mínimo. O governo chega à Casa com a perspectiva de obter com folga apoio à proposta de elevar o valor para R$ 545, aprovada na semana passada na Câmara dos Deputados. Ainda restam, entretanto, expectativas sobre o item do projeto que concede ao governo o direito de realizar novos reajustes por decreto até 2015. Tema de polêmica, o artigo pauta propostas de emenda preparadas por senadores da oposição para a votação desta quarta-feira.

Clique aqui para assistir à transmissão da sessão pela TV Senado
Quem abriu a tribuna foi o senador Paulo Paim (PT-RS), que prometia votar contra o governo e voltou atrás após negociar com o Planalto. O petista se reuniu nesta manhã com a presidenta Dilma Rousseff e depois seguiu para o plenário para justificar a mudança de voto. "Não é o que eu queria, eu queria muito mais", disse Paim, alegando que teve a garantia de um empenho do governo pela valorização dos aposentados e pelo fim do favor previdenciário. "Assim, me sinto tranquilo em vir aqui agora à tribuna", emendou.

Desde a votação do salário mínimo na Câmara, parlamentares da oposição teceram críticas ao mecanismo de reajuste por decreto. O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), foi um dos primeiros a classificar o artigo como inconstitucional, ainda durante a sessão. Desde então, vários integrantes de partidos como DEM e PSDB alinharam o discurso contrário ao item do projeto. Na lista, está o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que descreveu a medida de 'escapismo'.

Na sessão de hoje, a senadora Marisa Serrano (PSDB)  disse se tratar de um "cheque em branco" para o Executivo. Em seguida, o senador Álvaro Dias (PSDB) engrossou o coro: "O que o ocorre é que se utiliza a Constituição para golpear a própria Constituição."

Na votação da semana passada, que marcou o primeiro teste do governo da presidenta Dilma no Congresso, deputados aprovaram o mínimo de R$ 545 ao rejeitrarem duas emendas propondo valores maiores. A primeira, de R$ 600, foi derrubada por 376 votos contra e 106 a favor, com 7 abstenções. A segunda, que propunha valor de R$ 560, teve 361 votos contra, 120 a favor e 11 abstenções.

expressaounica:
Quando nosso trabalhador deixará de ser humilhado? Entra PT e sai PT e ningém vê o trabalhador, só o benefício próprio! Triste nação...

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