Em São Paulo, o PSDB que governa o Estado, apresentou um projeto de lei estabelecendo três valores para o SALÁRIO MÍNIMO NO ESTADO DE SÃO PAULO: R$ 600, R$ 610 e R$ 620. Os valores foram propostos pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) e ficam acima do mínimo nacional de R$ 545, já aprovado pelo Congresso Nacional, com o apoio - pressão e ameaças - do PT.
Entretanto, a bancada do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo apresentou sete emendas ao projeto de lei do salário mínimo paulista, propondo que o valor atual do piso regional seja elevado ainda mais, para até R$ 830,00.
O deputado Antônio Mentor, líder da bancada do PT na ALSP, afirma que não há nada de contraditório nem de retórico no fato de o PT, que combateu as propostas de mínimo nacional superiores a R$ 545, apresentar agora emendas para elevar o piso estadual.
Na Bahia, o salário mínimo será de R$ 545,00, pois o governador - que pode dar um aumento diferenciado - nem toca no assunto. E ainda frusta o funcionalismo público do Estado, com os 5,93% de reajuste dos salários que o Governo quer conceder à categoria, conforme projeto enviado para a Assembleia Legislativa. Um aumento menor que o índice de 6,78% do salário mínimo, tão contestado pela oposição, por não conseguir nem reajustar a inflação.
E por cima da queda, o coice: o governo do Estado da Bahia, segundo a presidente da Federação dos Trabalhadores Públicos da Bahia (Fetrab), Marinalva Nunes, para equiparar o valor do salário base do servidor baiano ao mínimo nacional, o Estado está “tirando percentuais das gratificações que incidem no salário do servidor”.
Na Bahia, a bancada do PT e seus aliados, se faz de morta.
Conclusão: na oposição, o PT "luta" por um salário maior; no governo o PT "achata" o salário do trabalhador.
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