sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

A CASA CAIU

A promotora de Justiça de Itabuna, Thiara Rusciolelli, pediu ao juiz da Fazenda Pública de Itabuna, que seja aberta uma ação civil pública contra os vereadores Clovis Loiola, Presidente da Câmara; Roberto de Souza, 1º Secretário e Ricardo Bacelar, 2º Secretário. A medida se estende aos funcionários comissionados Kleber Ferreira, Eduardo Freire e Alisson Rodrigues.

Ela pede que todos sejam afastados provisoriamente e pede também a indisponibilidade dos bens das empresas Mozaico Fábica de Resultados ME, Vilma Suely Monteiro Gomes ME, DMS Serviços de Portaria Ltda, Robson Nascimento Silva ME e seus sócios proprietários.

A acusação é grave, ( desvio de dinheiro público entre 1 e 5 milhões de reais) e se provada, os vereadores além de perderem o mandado, podem ficar impedidos de concorrer a novas eleições por longos anos.
E legalmente pode dar até cadeira. Mas isso ninguém acredita. Pelo menos para os "nobres edis".

* Um antigo funcionário da Câmara de Vereadores de Itabuna, meio na galhofa, ao comentar a eleição de uma nova legislatura, disse:
 - "A Câmara lembra um antigo bloco do Rio de Janeiro, cujo nome era, Cada ano sai pior".
É triste constatar que a "profecia" desse funcionário vem se confirmando a cada nova legislatura.
Cada vez que a população elege uma nova Câmara, ela fica pior representada.

Quem teve o privilégio de ouvir um debate de alto nível intelectual entre Raimundo Lima x Edmundo Dourado x Flávio Simões x José Japiassú de Almeida x Valdenor Cordeiro e Josué Brandão, quando os detalhes dos projetos eram dissecados e os interesses populares eram defendidos com unhas e dentes, e hoje vai assistir a uma sessão do legislativo, quando os vereadores limitam-se a ficar sentados ou levantarem para aprovar ou não projetos, e onde as discussões são grotescas, na maioria das vezes de interesse próprio, tem a resposta para o que está acontecendo hoje no legislativo itabunense.

De um antigo e batalhador corpo funcional efetivo de 17 funcionários, que foi minguando com mortes e aposentadorias, sem que nunca houvesse um concurso público para preenchimento de vagas, a casa legislativa encheu-se de dezenas de comissionados, que ficam à mercê de "suas excelências", e por sem "comissionados", sem condições de denunciar nenhuma mazela.

Na verdade, o legislativo itabunense apequenou-se, para dizer o mínimo.

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