Com cadeirantes, José Serra agradece carinho de brasileiros e brasileiras durante campanha e pede que o ajudem a chegar ao 2º turno
Direto de São Paulo
Na manhã deste sábado (2), o candidato à presidência da República pelo PSDB, José Serra, caminhou ao lado de cadeirantes na avenida Paulista, em São Paulo, e afirmou que o Brasil não tem dono nem cor. "O Brasil não tem cor vermelha, cor verde ou cor azul, o Brasil é multicolorido e não tem dono. Na verdade, a onda dessa eleição é a onda verde e amarela", afirmou Serra, em referência ao jargão "onda verde" - para a chegada ao segundo turno - que a candidata do PV Marina Silva tem usado na reta final de sua campanha. Ao longo da caminhada, o presidenciável pediu aos eleitores: "vamos ao segundo turno pelo bem desse País".
Questionado sobre como estavam seus "nervos de aço" - característica a qual ele mesmo se atribui - nos últimos dia de campanha, Serra respondeu: "o aço não se decompõe, é inoxidável". Para o tucano, a campanha viveu "de momentos especiais". "Quase todos os dias teve um (momento)", comemorou.
Serra cogitou colocar esse momento em um possível livro de memórias que pretende escrever daqui a 20 ou 30 anos. "Na véspera da eleição, agradeço a todos os brasileiros e brasileiras que me acolheram com carinho", enfatizou.
O candidato do PSDB evitou abordar temas polêmicos na caminhada, como a perda de apoio por parte do PTB à sua candidatura e a afirmação feita pela adversária petista Dilma Rousseff nesta manhã de que "a pior parte de sua campanha foram as mentiras sorrateiras do baixo mundo da política". Serra também não comentou a declaração do presidente nacional do PV, José Luiz de França Penna, de um suposto apoio ao tucano no segundo turno.
Serra acrescentou ainda: "o nosso povo é aquele que quer construir um País mais justo e mais generoso. Este povo que quer um governo honesto e trabalhador, que quer um presidente que seja de todos".
Após participar de um "cadeiraço", o candidato tucano disse que vai fazer uma rede de reabilitação no País e reiterou a proposta de criar o Ministério Especial da Pessoa com Deficiência.
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
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