Uma mobilização do governo e da sociedade civil na luta contra a violência foi defendida pelo prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, ao presidir a quarta reunião ordinária do Gabinete de Gestão Integrada de Itabuna, na FTC.
Ele condenou o tráfico de drogas que instaurou nas cidades brasileiras uma verdadeira guerrilha urbana e impõe a sentença de pena de morte para os jovens, exigindo uma pronta reposta do governo e da própria população.
O prefeito defendeu ainda a parceria do governo municipal com o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania, que disponibiliza recursos para 100 diferentes tipos de programas voltados para o combate à violência, com ações em áreas carentes de serviços e investimentos em políticas de inclusão social.
Azevedo manifestou ainda a sua preocupação com a questão da violência em Itabuna, cidade que figurou no topo do ranking brasileiro para os jovens em situação de risco: “O problema é que as pessoas estão abandonadas e nós precisamos estar unidos para abaixar estes índicadores”.
Ao lembrar que uma limitação do governo municipal é a falta de recursos para enfrentar uma verdadeira epidemia de violência, o prefeito destacou a necessidade de integração das ações de segurança e de uma soma de esforços conjuntos das instituições, que não podem ficar de braços cruzados.
No caso de Itabuna, a questão se agrava, segundo ele, porque a cidade cresceu de maneira desordenada, cercada por um verdadeiro cinturão de pobreza e desigualdade social: “Além do mais vivemos num pais capitalista, com todas as suas contradições”.
A secretaria executiva do GGI, Luisa Aragão Padilha Leal destacou que o Gabinete de Gestão tem uma ampla agenda para aprovação do regimento interno, formatação das comissões técnicas - de pesquisa e sistematização, planejamento, capacitação, legislação e operações, - e elaboração do Plano Municipal de Segurança Pública.
A reunião discutiu e aprovou, ainda, a celebração de termo de cooperação técnica com o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), prevendo a implantação em Itabuna do Projeto Começar de Novo, que visa a reinserção social de presos egressos do sistema prisional, cumprindo penas alternativas, bem como adolescentes em conflito com a lei, através do incentivo ao trabalho e a profissionalização.
O projeto engloba ações culturais, educacionais, de capacitação e de inserção no mercado de trabalho, o que é previsto na legislação federal e na Lei Municipal 2.116, de 26 de janeiro de 2009, que instituiu o Programa de Incentivos e Empregos de Egressos do Sistema Prisional.
Por - Kleber Torres Fotos: Vinícius Borges 21-10-2010
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quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Azevedo defende mobilização da sociedade contra violência
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